segunda-feira, 1 de março de 2010

Você usa senhas fortes?

O site Make Use Of publicou um ótimo guia para criar senhas fortes e fáceis de serem lembradas. Como elas são a chave para acessar a maioria dos serviços web, dos mais simples e dispensáveis, até aqueles vitais para o trabalho, gastar um tempinho lendo tais dicas e aplicando-as ao leque de sites que pedem-nas é tido como um bom investimento.

Existem algumas regras básicas para a criação de uma senha, a saber:

  1. A senha não pode constar no dicionário;
  2. A senha precisa conter números e símbolos especiais;
  3. A senha precisa misturar letras maiúsculas e minúsculas;
  4. A senha precisa ter, no mínimo, 10 caraceteres;
  5. A senha não pode ser “adivinhável” através de dados pessoais, como data de nascimento e endereço.

Seguindo esses cinco mandamentos, a probabilidade de ter uma senha descoberta é muito baixa. Mas mesmo com toda essa precaução, falta uma coisa primordial: como lembrar dela.

Existem algumas técnicas que ajudam na criação de senhas “lembráveis”:

  •  Substituição de letras por números e/ou símbolos. Ex: brasil vira 8r@s!l;
  • Transformar a “password” numa “passphrase”, capturando a inicial de cada palavra. Ex: Atirei O Pau No Gato vira aopng;
  •  Escrever uma palavra ao contrário. Ex: senha vira ahnes.

O problema é que, mesmo essas palavras não sendo encontradas no dicionário, elas seguem um padrão. Apesar disso, já garantem algum grau de segurança, mas o ideal, mesmo, é fazer uma combinação que lhe faça sentido. Algo como 8r@$a0png%Ahn3s.

Aproveite sua senha forte como base para as todas. Não a repita em todos os serviços, pois nesse cenário, se alguém mal intencionado descobre uma senha, compromete todos os serviços dos quais participa. O acréscimo de algo especial, relacionado a cada serviço, nalguma parte da senha, o livra desse problema. Exemplos:

  • E-mail: mail:8r@$a0png%Ahn3s
  • Twitter: twt:8r@$a0png%Ahn3s

E assim por diante. Mais uma dica para ajudar a lembrar, e de quebra aumentar ainda mais a segurança: não guarde sua senha no navegador, de modo que ela seja preenchida automaticamente. Isso deixa nosso cérebro “relaxado”, e com o tempo e a falta de uso, acabamos por esquecer da senha. Todos os grandes navegadores têm esse recurso atualmente, mas é bom evitá-lo.

A minha dica é, antes de sair por aí trocando todas as suas senhas, faça um teste no incrível The Password Meter, um ótimo sistema que analisa a senha criada e atribui um nível de segurança baseado em vários critérios. Seja exigente, e não se contente com menos de 60% .

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